04/01/06

Personalismo democrático (Inglês)


Há cerca de 3 anos, quando eu estava em Roma, na Emmanuel School of Mission , um dia tivemos a visita para jantar do Arcebispo de Sidney, que era muito amigo do director da escola.
O arcebispo jantou connosco, e no final do jantar tivemos uma conversa muito interessante na sala de estar entre os alunos e o arcebispo. Lembro-me que estávamos no período exactamente antes de começar a guerra no Iraque, e que eu falei sobre o tema e coloquei várias perguntas. Na altura fazia-me confusão a forma de falar sobre a guerra dos meus colegas americanos, e perguntava-me se o simples facto de sermos cristãos não nos devia ser suficiente para sermos contra todas as guerras. O arcebispo deu-me uma resposta cheia de equilíbrio e de sabedoria, que para mim foi uma lição. Mostrou-me em que é que achava que eu tinha razão, e onde é que eu não estava a ser realista. Entre outras coisas disse que qualquer cristão, para ser minimamente coerente tinha que desejar a paz com todas as forças, mas que nem todas as guerras podiam ser evitadas. Que um país precisava de um exército tal como precisava de uma polícia, e que Cristo sempre foi pacífico, mas não evitou os militares. Nem tão pouco João Baptista, ao falar aos militares, lhes pediu que abandonassem as armas.
Uns meses mais tarde, enquanto ainda estava em Roma, o arcebispo foi nomeado Cardeal.
Por estes dias, encontrei uma proposta muito lúcida para enfrentar a crise da democracia que atravessamos. Vale a pena ler.

http://www.acton.org/publicat/m_and_m/new/article.php?article=7

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